Boqueirão é uma comunidade camponesa a 5 km da cidade de Sobral, lá encontram-se algumas famílias que estão sem ter um dia de pleno sossego, pois, a mais de cinco anos vem sofrendo com a possibilidade da perda de suas terras para a especulação imobiliária (construção de novos loteamentos), o que se torna mais desesperador é ver que a cada dia que passa, as tristezas e desesperos daquelas famílias aumentam, pois, uma liminar com uma ordem de despejo foi assinada , o que faz desse momento, algo desesperador. As famílias que vivem no Boqueirão tem em seus roçados produção de melancia, feijão, milho, eles mesmos têm sua própria horta, e tudo gerado de forma ecológica, sem fazer “queimadas”, e o mais incrível, tudo que eles querem é viver dignamente em paz, no lugar que há mais de 50 anos vivem, onde criaram seus filhos e netos.
Assim, queremos sensibilizar toda a população de Sobral para ter um olhar especial com essa comunidade que só vive da terra, pois, estão injustamente sendo expulsos de suas terras, e que para piorar, alguns setores do poder judiciário e em parte poder público, se mantém omissos ou favoráveis ao verdadeiro descaso com a justiça e a vida, que é essa remoção.
Ao mesmo tempo, vemos aqui, um conflito de classes, pois, o poder executivo disponibiliza a cidade apenas para os interesses dos ricos, afinal, a câmara de vereadores aprovaram as mudanças do PDDU – Plano Diretor de Diretriz Urbana, afirmando que aquela área, é uma área urbana, sendo que as atividades e as formas de vida de lá são todas camponesas (como dito antes, vivem da terra), mas, você se pergunta: qual motivo dessas mudanças em apontar que lá é área urbana? Bem, isso mudou para facilitar a criação de novos loteamentos e favorecer os ricos que não sabem o que é plantar um feijão, inspirar um ar do campo. E para onde irão essas famílias? Ninguém sabe, nem essas famílias que são os que mais precisam. Qual o destino dessas famílias? Eles são “baixa renda”, logo, não terão um lugar para comprar (pois, tudo isso reflete no aumento da especulação imobiliária e no preço de viver e morar em Sobral), a não ser nas periferias.
Pedimos apoio a essa luta pela vida, pela dignidade humana, para que todos, em unidade, possam vir conhecer essas terras e ver a beleza de como é para quem vive lá e não pra quem quer destruir o meio ambiente, e a vida humana, convidamos a juventude que se levantou recentemente contra violência em Sobral, venham ser contra essa violência provocada pelo dinheiro (auxílio do poder público), e ainda fortalecer esse movim
Arquivo mensal: julho 2013
Trechos do novo código de trânsito em Portugal
Copiado do site http://1penoporto.wordpress.com/emprestimos/
Observe-se que em Portugal “velocípede” é a “bicicleta”
É permitida a realização de jogos na via pública
Posted on 2013/07/24 by miguelbarbot
E prontos, numa altura em que grande parte dos utilizadores da estrada ignora algumas das mais elementares regras do código em vigor*, eis que surge o novo código, que traz novidades mesmo boas para quem prefere os modos suaves, como a bicicleta ou os sapatos.
O Ricardo fez aqui um resumo (que entretanto foi actualizando) e eu, a partir do resumo dele, vou também fazer um resumo. Os comentários entre parentesis retos [[ ]] são da autoria do Ricardo.
Artigo 11:
3 – O condutor de um veículo não pode pôr em perigo os utilizadores vulneráveis.
Artigo 18:
3 – O condutor de um veículo motorizado deve manter uma distância lateral de pelo menos 1,5 metros, para evitar acidentes entre o seu veículo e um velocípede que transite na mesma faixa de rodagem.
Artigo 25
(dever de moderar velocidade) a) À aproximação de passagens assinaladas na faixa de rodagem para a travessia de peões ou de velocípedes;
Artigo 32
3 – Os condutores devem ceder passagem aos velocípedes que atravessem as faixas de rodagem nas passagens assinaladas.
(na versão anterior, a bicicleta era equiparada a uma carroça, devendo ceder passagem aos veículos a motor)
Artigo 38
e) Na ultrapassagem de velocípedes ou à passagem de peões que circulem ou se encontrem na berma, deve guardar-se a distância lateral mínima de 1,5 metros e abrandar a velocidade.
Artigo 78.º – Pistas especiais
1- Quando existam pistas especialmente destinadas a animais ou veículos de certas espécies, o trânsito destes deve fazer-se preferencialmente por aquelas pistas.
(preferencialmente, não obrigatoriamente)
2 – Os velocípedes podem circular paralelamente numa via, exceto em vias com reduzida visibilidade ou durante engarrafamentos, desde que não circulem em paralelo mais que dois velocípedes e tal não cause perigo ou embaraço ao trânsito. [na redação anterior, era proibido seguir a par. Note-se a contradição entre a alínea e) do n.º 1 e º n.º 2]
3 – Os condutores de velocípedes devem transitar pelo lado direito da via, conservando das bermas ou passeios uma distância suficiente que permita evitar acidentes.
[A versão anterior da lei: “Os condutores de velocípedes devem transitar o mais próximo possível das bermas ou passeios”. Para mudar de direção, havendo mais do que uma faixa, se o condutor quiser virar para a esquerda, deve posicionar-se na faixa mais à esquerda – v. art. 44.º ]
Chegou a estar em cima da mesa a proibição do transporte de crianças em cadeirinhas ou atrelados mas, pelos vistos, o bom senso prevaleceu:
Artigo 113.º
Reboque de veículos de duas rodas e carro lateral
1- (…)
2 – Os velocípedes podem atrelar, à retaguarda, um reboque de um eixo especialmente destinado ao transporte de passageiros e devidamente homologado.
3- Os velocípedes podem ainda ser equipados com uma cadeira especialmente concebida e homologada para o transporte de uma criança.
Agora, para mim a parte mais interessante, é a regulamentação das zonas de coexistência, até porque estão lá escritas coisas lindas como:
É permitida a realização de jogos na via pública
Só por causa disso, até ponho o artigo todo.
Artigo 78.º – A Zonas de coexistência
1 – Numa zona de coexistência devem ser observadas as seguintes regras:
a) Os utilizadores vulneráveis podem utilizar toda a largura da via pública;
b) É permitida a realização de jogos na via pública;
c) Os condutores não devem comprometer a segurança ou a comodidade dos demais utentes da via pública, devendo parar se necessário;
d) Os utilizadores vulneráveis devem abster-se de atos que impeçam ou embaracem desnecessariamente o trânsito de veículos;
e) É proibido o estacionamento, salvo nos locais onde tal for autorizado por sinalização;
f) O condutor que saia de uma zona residencial ou de coexistência deve ceder passagem aos restantes veículos.
2 – Na regulamentação das zonas de coexistência deverão observar-se as regras fundamentais de desenho urbano da via pública a aplicar nas zonas referidas no presente artigo, tendo por base os princípios do desenho inclusivo, considerando as necessidades dos utilizadores vulneráveis, inclusive com a definição de uma plataforma única, onde não existam separações físicas de nível entre os espaços destinados aos diferentes modos de deslocação.
___________________________
* o limite de velocidade como uma “formalidade”, razas e apertos propositados a quem quer que circule a um ritmo humano, bicicletas a andar no sítio dos peões, carros a andar no sítio dos peões, camiões a andar no sítio das bicicletas, ___________________ (escrever aqui a sua infracção preferida), etc, etc, etc…
A evidência de que agentes provocadores da polícia brasileira jogaram coquetel molotov
Published on Wednesday, July 24, 2013 by Common Dreams
http://www.commondreams.org/headline/2013/07/24-4
Evidence Mounts Agent Provocateurs Used by Brazilian Police
Manifestantes dizem que que o coquetel molotov foi lançado por um policial infiltrado para justificar a repressão violenta
por Sarah Lazare, staff writer
Tradução: Tarcisio Praciano-Pereira
A polícia infiltou agentes provocadores no meio da multidão de manifestantes no Rio de Janeiro segunda-feira, o primeiro dia da visita do Papa ao Brasil, é o que demonstra uma longa trilha de vídeo com apoio de depoimentos de testemunhas.
Um dos dois infiltrados-suspeitos capturados no filme pode ter jogado o coquetel Molotov, que foi usado como pretexto para a polícia usar canhões

Uma cena do vídeo gravado na segunda-feira à noite, no Rio de Janeiro mostrou um homem suspeito de ser um policial à paisana carregando uma mochila grande. (Foto: New York Times)
de água, gás lacrimogêneo, balas de borracha e objetos contundentes contra centenas de manifestantes e jornalistas.
A Polícia Militar divulgou um vídeo logo após a repressão policial, que supostamente mostraria que a repressão foi uma resposta direta à violência dos manifestantes. No entanto, o vídeo foi misteriosamente removido quando surgiram evidências de fotos e vídeos, que sugere que a pessoa retratada jogando o coquetel Molotov, e seu companheiro, eram policiais.
O blog Lede do New York Times compila provas extensivas de vídeo de jornalistas e manifestantes que sugere a presença de pelo menos dois policiais infiltrados.
Um clipe, gravado por uma testemunha, mostra que “os dois homens foram brevemente interpelados por um policial uniformizado que parecia considerá-los manifestantes quando um deles tirou alguma forma de identificação dizendo: É a polícia, cara. ” Os relatório do Lede e o filme podem ser vistos aqui.
Enquanto o Lede diz que há “poucas dúvidas” sobre a prova do vídeo que mostra pelo menos dois polícias infiltrados, ele afirma que há evidências insuficientes para provar que o cocktail Molotov foi atirado por um deles. No entanto, ativistas brasileiros compilaram evidências mostrando que o atirador do coquetel molotov era um agente provocador, incluindo um vídeo com anotações por um blogueiro brasileiro.
Polícia parecia ter como alvo jornalistas e cinegrafistas que estivessem registrando os acontecimentos de segunda-feira, atancando na cabeça um fotógrafo da AFP e prendendo pelo menos dois jornalistas membros do coletivo de imprensa Midia Ninja.
Em uma declaração on-line, um dos jornalistas do coletivo Ninja Midia que foi preso, disse que os manifestantes se reuniram do lado de fora da delegacia de polícia para apoiar aqueles presos no interior, e a efusão de solidariedade o deixou “com a confiança de que amanhã será melhor.”
Os manifestantes protestavam contra os 53000 mil dólares alocados para financiar visita do Papa num momento em que os serviços públicos estão sendo destruídos e o desemprego e a pobreza que assolando o país. (Nota do Tradutor: ué, se o papa quer passear no Brasil, porque ele não paga a conta do seu turimo?)
Mobilizações de massa em todo o Brasil foram desencadeadas por um aumento nas tarifas de transporte públicos em Março, das tarifas as manifestações de derivaram para o desvio de recursos públicos para espetáculos de massa, como jogos de futebol e visitas do Papa, ao invés de terem por objetivo os serviços vitais serviços de interesse da população. Mas a resposta governamental foi a violência policial e como resposta os manifestantes publicaram intensamente as imagens de ataques com gás contra manifestantes desarmados.
A tática de enviar agentes provocadores da polícia para se infiltrarem entre manifestntes e comunidades, para depois justificar a repressão e a violência, é empregada pelos departamentos de polícia em todo o mundo, e é muito usada nos Estados Unidos da America do Norte.
Esta obra está licenciada sob uma Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 License
Stefan Svallfors professor da Universidade de Umeå, indica Edward Snowden para o prêmio Nobel da paz
Em sua carta em sueco
Stefan Svallfors aponta Edward Snowden para prêmio Nobel justificando a indicação com importância para a Humanidade do seu ato de denúncia do estado policial instalado nos Estados Unidos da America do Norte e ao mesmo tempo justifica que seria esta uma forma de reabilitar o prestígio do prêmio depois da desastrada e leviana nomeação de Barack Obama para recebê-lo em 2009. Acima, em sueco, a carta de Stefan Svallfors
que, como professor de Sociologia duma universidade sueca, universidade de Umeå, é uma das pessoas que podem fazer esta indicação.
Que a luz da vida de Mandela ilumine a injustiça nos Estados Unidos da America do Norte
Publicado na quinta-feira, 18 de julho de 2013 by TruthDig.com
Vamos deixar que a luz de Mandela ilumine a injustiça nos Estados Unidos da America do Norte
por Amy Goodman
Tradução: Tarcisio Praciano-Pereira
Enquanto o mundo celebra o 95º aniversário de Nelson Mandela, é oportuno refletir sobre sua vida passada lutando pela igualdade para as pessoas de cor que por muito tempo sofreram sob o regime do apartheid da África do Sul. Mandela foi preso em 1962, um ano antes da famosa fala de Martin Luther King Jr, “I Have a Dream” em Washington. Depois de 27 anos de prisão, Mandela foi libertado em 1990. Quatro anos depois, ele se tornaria o primeiro presidente democraticamente eleito da África do Sul.
Devemos usar a incrível vida de Mandela para lançar luz sobre a injustiça em vigor nos Estados Unidos da America do Norte, sobretudo neste momento em que George Zimmerman foi absolvido da acusação de matar Trayvon Martin, e que uma greve de fome em massa se desenvolve na prisão militar dos Estados Unidos da America do Norte na Baía de Guantánamo, (Nota do tradutor: numa região que pertence à Cuba, invadida pelos Estados Unidos da America do Norte) onde dezenas de homens se encontram detidos sem nenhum processo judicial por mais de uma década.
Nelson Mandela’s prison cell on Robben Island. (Thomas Berg/cc/flickr)
Quando o presidente Barack Obama visitou a África do Sul recentemente, ele levou sua família para Robben Island, a famosa prisão da era do apartheid, na costa da Cidade do Cabo. A primeira-dama Michelle Obama disse sobre a experiência: “Foi incrível ver a cela de Mandela, uma pequena sala, de cerca de 6 metros de largura, onde ele passou 18 dos 27 anos em que esteve na prisão. Ele dormia em uma esteira fina no chão, e quando ele se estendia para dormir à noite, seus dedos tocavam uma parede, enquanto sua cabeça roçava na outra. As paredes tinham dois metros de espessura, sem decorações, e foi-lhe dado um balde para usar como um vaso sanitário”. (Nota do tradutor: as condições em que se encontram os prisioneiros em Guantanamo deveriam deixar Michele Obama realmente horrorizada…)
Presidente Obama assinou o livro de visitas na Ilha Robben, escrevendo: “Em nome de nossa família estamos profundamente comovidos ao tomar conhecimento da coragem de homens que enfrentaram tal injustiça e se recusaram a ceder. O mundo é grato para com os heróis de Robben Island, que nos lembram que nenhum grilhão ou celas podem se igualar a força do espírito humano”.
(Nota do tradutor: o presidente, e prêmio Nobel da Paz, certamente ficaria mais ainda mais comovido se visitasse Guantânamo e presenciasse a coragem dos presos em greve de fome ante a injustiça americana).
“Nós não precisamos de uma aula, precisamos de um líder”, disse-me o coronel Morris Davis, um coronel aposentado da Força Aérea que foi o promotor chefe militar na Baía de Guantánamo até que renunciou em 2007, recusando-se a usar as declarações obtidas sob tortura. Ele continuou dizendo: “Quando o presidente Obama e sua família visitaram a África do Sul, ele levou Sasha e Malia para visitar [Robben Island]. Ao mesmo tempo, ele está operando uma prisão-ilha em Guantánamo, onde a maioria dos prisioneiros já foram liberados para serem transferidos. Há pessoas que estão lá há 11 anos e meio que já liberadas para serem transferidas para seus paises, e ainda continuam sofrendo na prisão”.
Apesar de que duas eleições de Obama como presidente levaram muitos a declarar a vigência duma América pós-racial, o veredito no julgamento de Zimmerman, na semana passada, expõe a falácia. Phillip Agnew, que é o diretor-executivo da Dream Defenders, uma rede de jovens pretos e pardos e os seus aliados na Flórida, que lutam pela igualdade de direitos e educação, após o veredicto, ele disse-me: “Nós nos recusamos, como um país, a reconhecer que ainda temos um problema racial na América, que cria a possibilidade para que um homem como George Zimmerman siga livre, como faz agora, com uma arma na mão, procurando jovens da cor para matar”.
Os Dream Defenders se mobilizaram imediatamente após a absolvição de Zimmerman, e desceram para Tallahassee, capital da Flórida, para ocuparem a sede do governo republicano, Rick Scott. Eles querem que Scott chame uma sessão legislativa especial para revogar a lei “Stand Your Ground” lei que, na Flórida, amplia o direito das pessoas para usarem a força mortal num confronto e prometem lá se manter até que suas preocupações sejam atendidas.
“Se Trayvon Martin tivesse nascido branco, ele estaria vivo hoje”, disse o advogado de direitos civis e autor Michelle Alexander na sua página no Facebook. “Se ele fosse branco, ele nunca teria sido perseguido por Zimmerman, não teria havido nenhuma briga, nenhum funeral, nem julgamento, nem veredicto .Mas é a mentalidade do tipo Zimmerman, que deve ser combatida – muito mais do que o próprio Zimmerman. É uma mentalidade que vê homens e rapazes negros apenas como uma ameaça, que não são bons para nada, não importa quem são ou o que estejam fazendo. É a mentalidade-Zimmerman que produziu um sistema penal sem precedentes na história do mundo, e que relega milhões a uma subvida permanente”. (Nota do tradutor: um apartheid de fato mas não oficial)
Enquanto isso, na Califórnia, milhares de prisioneiros encetaram a maior greve de fome da história do estado. Entre as suas reivindicações: o fim do confinamento solitário de longo prazo, onde mais de 3.000 prisioneiros são mantidos nas unidades de isolamento, sem contato humano, sem janelas, alguns deles se encontram nestas condições há mais de uma década.
Nelson Mandela disse numa entrevista em 1993: “Uma vez que você se livrar do medo do opressor, de suas prisões, de sua polícia, do seu exército, então não há mais nada que eles possam fazer. Você está liberado”. Da África do Sul para Sanford, da Flórida, da Pelican Bay a Guantanamo Bay, pessoas corajosas estão tomando uma posição, lutando pela justiça, numa homenagem de aniversário ao presidente Mandela.
Denis Moynihan contribuiu com uma pesquisa para esta coluna.
Eu me demito, em protesto, com validade imediata
por Brandon Toy
Tradução: Tarcisio Praciano-Pereira
Servi ao complexo industrial militar depois de 9/11 (Nota do Tradutor: a derrubada das torres em Nova Iorque, pela C.I.A.) por 10 anos, inicialmente como um soldado em Bagdá, e agora como um funcionário terceirisado da defesa.

Servi ao complexo industrial militar depois de 9/11 (Nota do Tradutor: a derrubada das torres em Nova Iorque, pela C.I.A.) por 10 anos, inicialmente como um soldado em Bagdá, e agora como um funcionário terceirisado da defesa.
Na época do meu alistamento, eu acreditava na causa. Eu era ignorante, ingênuo e fui enganado. A narrativa do Governo ecoado pela imprensa, mostrou-se falsa e criminosa. Nós nos transformamos naquilo que eu pensava que era o objetivo de nossa luta derrubar.
Revelações recentes de jornalistas destemidos dos crimes de guerra, incluindo guerras sujas de contra-insurgência”, zangões (drones) terroristas, a suspensão de processos legais, a tortura, a vigilância em massa e a captura generalizada de pessoas, lançaram luz para mim sobre a verdadeira natureza do governo atual dos EUA. Convido você a ler mais sobre estes tópicos nos links que eu forneci abaixo.
Alguns vão dizer que estou sendo irresponsável, que perdi o sentido do que é pratico, me tornei um irracional. Outros vão insistir que sou louco. Acredito agora que a verdadeira insanidade é cruzar os braços. Enquanto estivermos sentados no conforto de nosssas casas, fechando os olhos para as injustiças do mundo, então, sim, nada vai mudar. É ainda é pior se desempenharmos um papel activo (dentro do sistema). Protestando eu não serei um verdadeiro criminoso.
Eu era apenas um soldado, e agora sou um funcionário de baixo nível. No entanto, eu sempre acreditei que, se cada soldado jogasse o seu rifle no chão, guerra iria acabar. Tenho a honra de jogar o meu no chão.
Atenciosamente,
Brandon M. Toy
Stryker Engenharia Project Management
General Dynamics Land Systems
Sterling Heights, Michigan
The Global Intelligence Files
http://wikileaks.org/the-gifiles.html
Collateral Murder
http://www.collateralmurder.com
Forum Mundial das Bicicletas – III versão em Curitiba 2014
Curitiba vai sediar a terceira edição do Fórum Mundial da Bicicleta.
A capital paranaense apresentou candidatura e assumiu o compromisso de sediar o encontro internacional entre os dias 13 e 16 de fevereiro de 2014.
Esta será a primeira edição do FMB fora de Porto Alegre. O evento foi criado em 2012 para marcar um ano do atropelamento intencional dos participantes da Massa Crítica na capital gaúcha, em 25 de fevereiro de 2011. A partir de 2015 o evento será itinerante e deverá rodar o mundo.
O tema do evento deve girar em torno do conceito “Bicicleta e Harmonia”, com o objetivo de revelar o papel da bike como ferramenta de humanização das cidades. Um dos planos dos organizadores é promover experiências urbanísticas durante a realização do encontro que demonstrem efetivamente as vantagens de um planejamento focado na qualidade de vida das pessoas.
Reunião formalizou os grupos responsáveis pela organização do Fórum Mundial da Bicicleta, em Curitiba
Para esse tornar o sonho realidade, foi criado um comitê organizador, que se reunirá de 15 em 15 dias, com grupos de trabalho que serão responsáveis pelo encaminhamento das diversas frentes para efetivar a realização do evento. A primeira reunião foi realizada na última semana com a participação de cerca de 20 pessoas dispostas a colaborar com a organização do Fórum.
“É preciso pensar a ideia da cidade em equilíbrio, fazer um evento para discutir a cidade, não apenas fazer um evento para ciclistas, mas algo que chegue no cidadão comum, que agregue, atraia”, explica o coordenador-geral da Associação de Ciclistas do Alto-Iguaçu (CicloIguaçu) Jorge Brand, membro do comitê organizador.
Para Brand, trazer o evento para Curitiba ajuda a aprofundar as discussões sobre rumo da vida urbana em geral, expondo problemas e trazendo reflexões e soluções, consolidando políticas para humanizar o trânsito.
“É bom lembrar que o FMB é um evento livre, um encontro dos ciclistas e um fortalecimento da cultura local. Sua principal característica é a de ser um evento totalmente colaborativo, que só vai acontecer com as pessoas se envolvendo e participando ativamente”, afirma.
Texto: Alexandre Costa Nascimento
Fotos: Douglas Oliveira
O que devemos fazer, onde estar e dizer
O que devemos fazer, onde estar e dizer, segundo Howard Zinn sobre quem o FBI tinha um dossié de 450 páginas. Eo foi um professor de História americano.
A acusação “ajuda ao inimigo” no caso Bradley Manning é um simulacro de justiça
FOR IMMEDIATE RELEASE July 18, 2013 5:25 PM |
CONTACT: Amnesty International Tel: +44 (0) 20 7413 5566
After hours: +44 7778 472 126 Email: press@amnesty.org |
Bradley Manning: US ‘Aiding the Enemy’ Charge a Travesty of Justice
WASHINGTON – July 18 – The decision by the US military judge not to drop the charge accusing Private Bradley Manning of “aiding the enemy” is a travesty of justice, Amnesty International said today. If he is found guilty of the charge, he faces a possible life sentence in military custody with no chance of parole.
“The charge of ‘aiding the enemy’ is ludicrous. What’s surprising is that the prosecutors in this case, who have a duty to act in the interest of justice, have pushed a theory that making information available on the internet – whether through Wikileaks, in a personal blog posting, or on the website of The New York Times – can amount to ‘aiding the enemy’,” said Widney Brown, Senior Director of International Law and Policy at Amnesty International.
To prove the charge that Manning has “aided the enemy,” the US government has to establish that he gave potentially damaging intelligence information to an enemy, and that he did so knowingly, with “general evil intent”.
The prosecution’s own witnesses repeatedly told the court that they found no evidence that Manning was sympathetic towards al-Qaeda or other terrorist groups, that he had never expressed disloyalty to his country, that they had no evidence that he had ties to any government other than his own.
“It’s abundantly clear that the charge of ‘aiding the enemy’ has no basis and the charge should be withdrawn,” said Widney Brown. “This makes a mockery of the US military court system.
Um retrato do homem que vazou o segredo
“Vejo Edward Snowden como alguém que escolheu, na melhor das possibilidades, o exílio a viver no país que ama com sérios riscos de se assassinado por agentes do seu próprio governo a passar o resto da vida em uma prisão (em confinamento solitário) — para nos acordar dos perigos de perder a nossa democracia e cair num estado de vigilância totall,” Ellsberg.