Taking Exception to Exceptionalism
Trocando exceção por excepcionalismo
by Bernard Weisberger
Tradução: Tarcisio Praciano-Pereira
In the speech last week that put on hold his request to Congress to authorize the bombing of Syria’s chemical weapons sites, President Obama — no mean orator himself — faced a familiar orator’s problem. How would he end on a strong and upbeat note while announcing what was in fact a sensible retreat from his “red line” pledge dictated by clear and overwhelming evidence that both Congress and the public at large had no appetite for any more Middle Eastern interventions? How could he still defend America’s assertion of its role as the enforcer of the “civilized world’s” conscience even as he stepped back from the brink?
No discurso da semana passada em que foi apresentado ao Congresso seu pedido de autorização do bombardeio de armazens de armas químicas da Síria , o presidente Obama – afinal um bom orador – enfrentou o problema comum aos oradores: como terminar com uma nota forte e otimista ao anunciar o que era de fato um clara retração da sua “linha vermelha” frente às provas claras e irrefutáveis de que tanto o Congresso como o público em geral não tinha apetite para qualquer nova intervenção no Oriente Médio? Como ele poderia ainda defender a afirmação do papel dos Estados Unidos como o executor da consciência do “mundo civilizado”, quando ele estaria recuando da beira do abismo?
The words he chose nodded in both directions. “America is not the world’s policeman,” he acknowledged. “[I]t is beyond our means to right every wrong.” Then he added: “But when with modest effort and risk” (something entirely impossible to guarantee) “we can stop children from being gassed to death. . . I believe we should act.” But why us alone? That cued the final trumpet flourish. “That’s what makes America different,” said the president. “That’s what makes us exceptional. With humility, but with resolve, let us never lose sight of that essential truth. Thank you. God bless you. And God bless the United States of America.” Pleased as I was with the outcome and its sequel so far, I couldn’t help thinking of George M. Cohan’s remark that “many a bum show is saved by the American flag.”
As palavras que ele escolheu teriam um duplo sentido. “A América não é o polícia do mundo”, reconheceu. “[I] está acima das nossas possibilidades corrigir cada situação errada.” Mas então, ele acrescentou: ” Porém quando, com modesto esforço e risco” (algo totalmente impossível de garantir) “podemos evitar que crianças sejam mortas pelo gas … Eu acredito que devemos agir”. Mas, por que nós sozinhos? a resposta foi o gancho para eco final da trombeta. ” Isto é o que torna a América diferente “, disse o presidente.” Isso é o que nos torna excepcionais. com humildade, mas com determinação, nunca vamos perder de vista o que é verdade e essencial. Obrigado. Deus te abençoe. e que Deus abençoe os Estados Unidos da América”. Satisfeito pelo resultado e sua continuação até este momento, eu não pude deixar de pensar da observação de George M. Cohan que “muitos shows vagabundos terminam sendo salvos pela bandeira americana”.
For there it was, the magic word, the popular core belief that we are the recipients of God’s special favor. Other nations, of course, believe much the same thing, but not with the broad sweep of the claim of America, where we do things on a grander scale. It is an essential truth, we say, that we are unique in history because prior to the modern age we had no history.
É o hábito, a palavra mágica, a opinião popular que nós somos os destinatários de favores especiais de Deus. Outras nações, é claro, acreditam na mesma coisa, mas não com a ampla extensão da reivindicação da América, onde fazemos as coisas em uma escala maior. É uma verdade essencial, dizemos que somos únicos na história, porque antes da idade moderna não tinhamos história.
Our national origin myth is that the United States was born in a state of immaculate innocence. Voiced best in the nineteenth century by the popular historian (and loyal Jacksonian Democrat) George Bancroft it ran like this: The discovery of a “New World,” the Renaissance, the Reformation and the “Enlightenment” of the eighteenth century were all overtures to the grand curtain raising on the birth of the United States. One of our christening gifts was a “virgin” continent sheltered by two oceans, ours to possess without obstruction except for the inconvenient presence of heathen savages without the power to resist modern weapons. The other, even more important, was a blank slate, scrubbed clean of the crimes, errors and follies, the wars and oppressions of the past. We could create, unhindered, whatever government we desired. We could invent a national character for ourselves in whatever form we wished.
O mito que embala a origem nacional é que os Estados Unidos nasceu em um estado de inocência imaculada. Na fala do melhor historiador popular do século XIX (e um leal Democrata Jacksoniano) George Bancroft se expressou assim: Na descoberta dum “Novo Mundo”, o Renascimento, a Reforma e o Iluminismo do século XVIII se tornaram a abertura da cortina no palco da sensibilização sobre o nascimento dos Estados Unidos. Um dos nossos presentes de batismo era um “continente virgem” protegida por dois oceanos, para nossa posse sem obstáculos, a não ser pela presença inconveniente de pagãos selvagens, sem o poder de resistir às armas modernas. A outra, ainda mais importante, era uma lousa branco, limpa de crimes, erros e loucuras, de guerras e opressões do passado. Poderíamos criar, sem restrições, qualquer que seja o governo que desejávamos. Poderíamos inventar um caráter nacional para nós mesmos, independentemente, da forma que quisessmos.
What might that be? For the Puritan founder of Massachusetts, John Eliot, we were destined to be a “city on a hill,” the eyes of all mankind turned on us as, in his words, “a model of Christian charity.” In the sweeping imagination of Tom Paine, victory in the American Revolution, would give us the freedom to “begin the world anew.” Fourscore and seven years later, Lincoln announced that the Union’s survival in the Civil War was vital to the entire world, because it was an experiment in democracy whose failure would cause the very idea of popular government to perish from the earth.
O que poderia ser isto? Para o fundador puritano de Massachusetts, John Eliot, estavamos destinados a ser uma “cidadela em uma colina”, os olhos de toda a humanidade voltavam-se para nós como, em suas palavras, “um modelo de caridade cristã.” Na imaginação radical de Tom Paine, a vitória na Revolução Americana, nos daria a liberdade para “começar um mundo novo”, e oitenta e sete anos mais tarde, Lincoln anunciou que a sobrevivência da União na Guerra Civil foi vital para o mundo inteiro, porque foi uma experiência de democracia, cuja falha causaria a idéia mesmo de governo popular a perecer na Terra.
In those forms, exceptionalism had a positive face. It inspired the signers of the Declaration of Independence to risk their lives, fortunes and sacred honor. It nerved nineteenth century reformers like abolitionists or women’s rights advocates to fight on to victory in the face of contempt, hostile laws and physical assaults. It gave trade unionists the courage to defy the bullets and billy clubs of repression in their struggle for the equal rights to which America’s founding documents entitled them. To progressives it furnished the patience to persist for years in legal and political battles to make real the Preamble to the Constitution’s oft-forgotten promise to “promote the general welfare.” And it shone again in the peaceful struggle of the modern civil rights movement to hold America to its promises.
Nestes termos, o excepcionalismo teve um lado positivo. Ele inspirou os signatários da Declaração de Independência a arriscar suas vidas, fortunas e honra sagrada. Deu energia aos reformadores do século XIX, aos abolicionistas ou às mulheres na luta pelos direitos feminos a lutar decididos até a vitória enfrentando desprezo, leis hostís e agressões físicas. Deu aos sindicalistas a coragem de desafiar as balas e cassetetes de repressão na sua luta pela igualdade de direitos uma vez que os documentos dos fundadores dos Estados Unidos lhes garantiam este direito. Para os progressistas forneceu a paciência para persistir por anos de batalhas legais e políticas para tornar real o preâmbulo, e a promessa muitas vezes esquecida da Constituição, de “promover o bem-estar geral”. E ela brilhou novamente na luta pacífica do movimento moderno dos direitos civis forçar a América fiel às suas promessas.
But exceptionalism has another uglier mask. Its hidden core of arrogance has often turned it into a kind of nationalism-on-steroids that carries with it imperial swagger, the itch to crush dissent at home, and a defiant statement to the world that we’re free to ignore what Jefferson called “a decent respect to the opinions of mankind.” Re-branded as “Manifest Destiny” it was used to justify unnecessary invasions of Canada and Mexico, the eventual establishment of colonies in the Pacific and a period as the de facto suzerain over the weak governments of the Latin American nations of this hemisphere.
Mas excepcionalismo tem outra cara mais feia. Seu núcleo oculto de arrogância muitas vezes o transformou numa espécie de nacionalismo-on-esteróides que carrega consigo a arrogância imperial, a vontade de esmagar a dissidência interna, e uma indicação desafiante ao mundo que estamos livres para ignorar o que chamou Jefferson “o respeito digno às opiniões da humanidade”. Re-marcado como “Destino Manifesto”, que foi usado para justificar as invasões desnecessárias do Canadá e do México, o eventual estabelecimento de colônias no Pacífico e um período como suserano de facto sobre os mais fracos governos dos países latino-americanos deste hemisfério.
Curiously, both the benign and the sinister interpretations — the Jekyll and Hyde versions, we might say — have something in common, too long and too commonly neglected by our mythmaking historians. Neither of them is true. We have never been as “original” as they claim.
Curiosamente, tanto o lado benigno com as interpretações sinistras – as versões Jekyll e Hyde, poderíamos dizer – têm algo em comum, muito longo e muito comumente negligenciado pelos mitos criados por nossos historiadores. Nenhum deles é verdadeiro. Nós nunca fomos tão “originais”, como eles clamam.
Democracy was not invented here. Neither were capitalism or Protestantism, the distinguishing characteristics of the first British settlers in North America. Even as colonies we were part of a trans-Atlantic culture. Our books and arts, our faiths and our economic practices were imported mainly from Great Britain and Western Europe. The first simmers of revolt here rested on the colonists’ demand for “the rights of Englishmen” gained in the mother country by uprisings a century earlier that had beheaded one king and deposed another. The elite among our Patriot leaders were familiar with the works of the French philosophers who were busily undermining the intellectual foundations of their absolute monarchy. James Madison, often called “the father of the Constitution” for his heroic labors in the Convention, like many fellow members was familiar with the theories and performances of republics in ancient Greece, Renaissance Italy and the Swiss confederation and Dutch republic of their own time. Knowledge like that guided their own choices among the political and practical deals they had to make as, in your own words, the great charter was “hammered, reasoned, shaped, argued, cajoled and compromised into being.”
A democracia nem mesmo foi inventada aqui. Tampouco o foram capitalismo ou o protestantismo, as características distintivas dos primeiros colonos britânicos na América do Norte. Mesmo como colônias nos faziamos parte de uma cultura trans-atlântica. Nossos livros e artes, nossas crenças e nossas práticas econômicas foram importados principalmente da Grã-Bretanha e Europa Ocidental. Os primeiros germes da revolta aqui repousava sobre a demanda dos colonos para ter “os direitos dos ingleses” ganhos nos países de origem por levantes que num século anterior havia decapitado um rei e deposto outro. A elite entre os nossos líderes patrioticos estava familiarizada com as obras dos filósofos franceses que ocupados a minar os fundamentos intelectuais da monarquia absoluta. James Madison, muitas vezes chamado de “o pai da Constituição” por seu trabalho heróico na Convenção, como muitos membros e companheiros estava familiarizado com as teorias e performances das repúblicas da antiga Grécia, Itália renascentista e da confederação suíça e república holandesa de seu próprio tempo . Conhecimentos deste tipo os guiaram em suas próprias escolhas entre as ofertas políticas e práticas que tinham de fazer como, em suas próprias palavras, a grande carta foi “costurada, fundamentado, formada, discutida, seduzida e comprometida no processo de ser construída”.
As for creating a government on a blank slate free of crimes and errors?” No way. By 1787 it already had a century and a half of slavery and the theft of Indian land inscribed on it.
Quanto à criação de um governo em uma lousa em branco livre de crimes e erros? “De jeito nenhum. Em 1787 ele já tinha um século e meio de escravidão e roubo de terras indígenas inscritos nela.
That’s not to deny the radicalism of the American Revolution, or the early existence of new and especially American habits of speech and forms of art. Voting into existence a people’s government — even with a limited electorate at first — was a daring leap into unknown seas, bordered by powerful nations still ruled by hereditary absolute monarchs and aristocrats. We were as much a novelty as the new plants and animals that our frontier exploration parties kept bringing home — a process, it’s worth remembering, also going on in other newly “discovered” parts of the world.
Isso não é negar o radicalismo da Revolução Americana, ou a existência precoce de novas e, especialmente, hábitos americano de fala e formas de arte. A votação para a existência do governo do povo – mesmo com um eleitorado limitado no começo – foi um salto ousado em mares desconhecidos, fazendo fronteira com nações poderosas ainda governados por monarcas absolutos hereditários e aristocratas. Nós éramos como uma grande novidade como as novas plantas e animais que os nossos exploradores iniciais continuaram trazendo para casa – um processo, e vale a pena lembrar, também acontecendo em outras partes “recém-descobertas” do mundo.
But 1787 was two and a quarter centuries ago. The democratic ideal, if not the practice, has long perched its banners over most of the globe. Our own democracy is no longer a lusty infant, but one of the world’s oldest, plainly suffering plutocratic and imperial dysfunctions and in need of a thorough popular overhaul to reclaim its genuineness.
Mas 1787 se encontra a duzentos e vinte seis anos atrás. O ideal democrático, se não a prática, há muito tempo expandiu suas bandeiras pela maior parte do globo. Nossa própria democracia não é mais um bebê vigoroso e sim uma das mais antigas do mundo, claramente sofrendo disfunções plutocráticas e imperiais e na necessidade duma revisão minuciosa sob escrutínio popular para recuperar a sua autenticidade.
The version of exceptionalism now peddled by tea party fable-makers has already done our economy noticeable harm. It convinces too many. It turns upside down our supposed hospitality to innovation by attempts to seal us off from learning anything from other, younger democracies. Improvements in health care, education, energy conservation — name your cause — are dismissed out of hand as “socialism,” bent on destruction of “the American way.” That kind of head-in-the-sand obstructionism is what we used to deplore in what we called “backward” parts of the globe. And what a useful tool it is for keeping the rich beneficiaries of our current unequal status quo in the top-dog position!
A versão do excepcionalismo agora vendia pelos criadores de fábulas do “tea party” já fez danos sensíveis à nossa economia. Ela convence a muitos, vira de cabeça para baixo nossa suposta hospitalidade à inovação com suas tentativas de fechar-nos aos aprendizado de qualquer coisa de outras democracias mais jovens. Melhorias na saúde, educação, conservação de energia – inclua a sua causa – são descartadas como “socialismo”, empenhado na destruição do “american way”. Este tipo de obstrução do enfiar a-cabeça-na-areia é o que usamos para lamentar, o que chamamos de partes “atrasados” do globo e que é na verdade é a ferramenta útil para nos mantermos os ricos beneficiários do nosso atual status quo de desigualdade na posição de cachoro de guarda!
The damage that “unique” America as Dr. Hyde, fortified by a super-sized military establishment, has done is huge. Where once we independent-minded Yankees scoffed at “heel-clicking Prussian militarism,” the media and political establishments of today brag of our “superb” armed forces, while reporters covering Pentagon press conferences, as well as congressional committee members, struggle to outdo each other in deference to the beribboned generals who appear before them.
O dano que produz esta “America única” como Dr. Hyde, fortificada por um estabelecimento militar super-dimensionado, tem feito é enorme. Enquanto uma vez o espírito independente de Yankees zombou do “caminhada batendo botas do militarismo prussiano”, a mídia e o nata política de hoje se gabar das nossas “excelentes” forças armadas, enquanto repórteres que cobrem conferências de imprensa do Pentágono, assim como os membros da comissões do Congresso, lutam para superar uns aos outro, em deferência aos generais coberto de estrelas que aparecem diante deles.
The international consequences are even worse. At a time when we need the world’s friendship and cooperation, the exceptionalist mindset licenses administrations of both mainstream parties to override the sovereignty of other nations in the interests of our own safety. Think of drones aimed at terrorists (so identified in secret by us alone) in neutral Pakistan or “allied” Afghanistan that take the lives and homes of nearby or mistakenly targeted civilians. Mere “collateral damage” to us, we ignore the scope of their tragic suffering. Think of CIA kidnappings on the streets of foreign cities under the very noses of their own police forces. Think of the symbolic impact of our refusals to sign international treaties banning the use of land mines or child soldiers, or of the special exemptions we demand from prosecution by local law authorities of crimes committed against civilians by our military personnel in the countries where we have bases established. What kind of self-portrait are we painting?
As consequências internacionais são ainda piores. Numa altura em que precisamos de amizade e cooperação do mundo, mentalidade excepcionalistas das administrações e de ambas as partes principais dos dois grande partidos trabalham para substituir a soberania de outras nações no interesse de nossa própria segurança. Pense nos drones destinadas a terroristas (identificados previamente em segredo por nós mesmo) em no Paquistão neutro. ou do “aliado” Afeganistão, que levam as vidas e casas de civis nas próximidades ou em direcionamentos equivocados. Simples “danos colaterais” para nós, ignorando o alcance do sofrimento trágico. Pense nos seqüestros da CIA nas ruas de cidades estrangeiras sob os narizes de suas próprias forças policiais. Pense no impacto simbólico de nossas recusas em assinar tratados internacionais que proíbem o uso de minas terrestres ou crianças-soldados, ou das isenções especiais que exigimos de acusação por parte das autoridades e da lei locais, contra os crimes cometidos contra civis por nossos militares nos países onde temos bases estabelecidas. Que espécie de auto-retrato é este que estamos pintando?
True, almost all nations commit offenses against common decency and common sense in the mindless fervor of war. Our country is not the only sinner or possibly the worst. But “We’re Number One” hyper-patriotism is simply the collective self-admiration of empty minds. It’s not what the American Revolution was fought for. Not what Tom Paine and Lincoln had in mind. The Declaration of Independence only says that we were seeking “the separate and equal station among the nations of the earth” to which the laws of Nature and Nature’s God entitled us.
Na verdade, quase todas as nações cometem crimes contra a decência e bom senso no fervor irracional da guerra. Nosso país não é o único pecador e nem possivelmente o pior. Mas sendo “o número um” isto faz do hiper-patriotismo uma simples a auto-admiração coletiva de mentes vazias. Não foi este o objetivo da Revolução Americana. Não é o que Tom Paine e Lincoln tinham em mente. A Declaração de Independência diz apenas que estávamos procurando “a posição igual e separada entre as nações da terra” para o que as leis da Natureza e do Deus da Natureza nos davam direito.
That’s why I believe that it’s time to let exceptionalism become a creed outworn. It has lingered too long for whatever good it has done. But won’t that bury its positive and creative side?
É por isso que eu acredito que é hora de deixar o excepcionalismo se tornar um credo fundamentalista. Ele já levou muito tempo não importa o bem que tenha feito. Mas não podemos deixar que ele sepulte o seu lado positivo e criativo?
Not necessarily. We don’t need that particular prop in order to believe that as a nation we should hope to realize the ideals of justice, individual dignity, decency and mercy embodied somewhere in almost all the world’s religions and secular codes of law from ancient times–if not always achieved, at least as goals to aspire to. This would not be the “isolationism” with which critics of our imperial overreach are now being charged. Rather, the effort to design a new moral compass for international relations in a world whose peoples are now more interdependent than ever. One that does not need the “leadership” of a single super-power–not even the United States.
Não necessariamente. Nós não precisamos que este lado particular nos leve a acreditar que, como nação, devamos garantir que os ideais de justiça, a dignidade individual, decência e misericórdia, que de alguma forma se encontram incorporados em alguma parte de quase todas as religiões do mundo e ou dos códigos da lei secular desde os tempos antigos, e que nem sempre foram alcançados, sejam no mínimo a meta a ser alcançada. Este seria o “isolacionismo” com que os críticos do nosso colapso imperial agora nos estão cobrando. Em vez disso, participar do esforço para criar uma nova bússola moral para as relações internacionais em um mundo cujos povos são agora mais interdependente do que nunca. Um mundo que não precisa da “liderança” de um único super-poder, nem mesmo dos Estados Unidos da America do Norte.
I have no naïve dreams of armies vanishing overnight. But the unchecked violence of our times must be somehow reduced before it destroys any hopes of a decent future for humanity. If the United States would take an active role as a partner in the process, rather than an armed dictator of terms from a lofty perch of morality, it would go far towards restoring the admiration the world long felt for us when our military establishment was tiny and our practice of democracy was robust. Think what fine speeches could be woven around that essential truth.
Eu não tenho sonhos ingênuos de exércitos desaparecendo durante uma noite. Mas a violência desenfreada de nossos tempos devem ser de alguma forma reduzido antes que ela destrua qualquer esperança dum futuro digno para a humanidade. Se os Estados Unidos poderem ter um papel ativo como um parceiro no processo, ao invés de um ditador armado de termos de um elenco de itens de moralidade, seria pela restauração da admiração que o mundo teve por nós quando nosso estabelecimento militar era pequeno e nossa prática de democracia era robusta. Pense no que belos discursos podem ser tecidos em torno desta verdade essencial.
Bernard A. Weisberger is a historian who has collaborated on several television series with journalist Bill Moyers, including A Walk Through the 20th Century and Report from Philadelphia: The Constitutional Convention. They are now working on The Fighting Spirit: The People vs. The Gilded Age.
Bernard A. Weisberger é um historiador que tem colaborado em várias séries de televisão com o jornalista Bill Moyers, incluindo A Walk Through the 20th Century e Report from Philadelphia: The Constitutional Convention. Eles agora estão trabalhando em The Fighting Spirit: The People vs. The Gilded Age.
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