Para o presidente da Comissão de Estudos Tributários da OAB Ceará, Alexandre Goiana, privatizar parte dos serviços é algo comum, já existente em outros países. “Nós temos no Brasil um potencial de apostas muito grande nós estamos gerando uma receita em cima de algo que efetivamente é supérfluo que vai ser realmente atrativo para o governo. É algo que já é praticado no mundo todo, o Brasil não está inventando a roda em estar privatizando essas duas operações”, afirma.
Ultimamente se fala em Sobral que o caixa da prefeitura vai ser privatizado e entregue de presente ao um banco privado. E uma ação absurda e sem nenhuma justificativa que possa ser levantada com garantido alguma eficiência administrativa ou de qualquer outra ordem. Pelo contrário a prefeitura elegeu um parasita para ser premiado com o caixa da prefeitura de Sobral. Não esquecer que o prefeito de Sobral é irmão do cara que se propõe como candidato à presidente da República, logo um membro duma família de privatistas.
Mas não é bem assim como os privatistas dizem e a imprensa que pertence aos grupos financistas imediatamente propala. Privatizar significa criar um “intermediário” na verdade um parasita que vai sugar o sangue de trabalhadores, aqueles que realmente executam o serviço, e repassar para nós, nas mãos do governo, um restinho. Se evitarmos o parasita, primeiro os
trabalhadores podem ser melhor remunerados e até viver num ambiente de trabalho mais saudável porque a empresa pública pode funcionar dirigida pelos seus próprios empregados. Do ponto de vista econômico, evitar o parasita, significa que a receita líquida, retirados os gastos o que
inclui a remuneração dos trabalhadores, vem para as nossas mãos, no cofre do governo. A única lógica do privatismo é da dominação do capital vadio sobre o poder na sociedade que eles
apregoam como o Estado Mínimo que na verdade significa concentração de riqueza nas mãos dos
que operam o chamado “mercado financeiro” que na verdade eles pretendem que seja o Estado.
A Matemática é simples, subtraímos os parasitas com seus lucros fáceis, reduzimos os impostos
para todos nós na Sociedade com a parcela que ficaria no bolso dos parasitas que não costuma ser pequena. Observem o caso da
“anel”, uma da privadas que nos assola no setor elétrico, e que, no Ceará, ficou no lugar da “coelce” que havia nos roubado a COELCE com o que perdemos nossa
energia elétrica mais barata, os trabalhadores da COELCE, que quando pertencia ao Estado do Ceará, eram melhor remunerados, enquanto que os que trabalham para a “anel” são poucos e possivelmente pior
remunerados, porque a privada de distribuição de energia elétrica suga o sangue de trabalhadores terceirizados reduzindo a sua responsabilidade patronal para uma pequeno grupo. Novamente, concentração de riqueza nas mãos de grupos que pertencem ao capital vadio na ânsia de arrebanhar o poder na sociedade que eles apregoam como o Estado Mínimo.
O caso desta privada “anel” é bem sintomático. Moro em Sobral e que vou relatar certamente tem exemplos semelhantes em outras regiões do Estado do Ceará ou em outros dos Estados que são incomodados com esta privada de distribuição de energia elétrica, um dos parasitas mais graves, entrou apenas para distribuir a energia que uma empresa pública produz alhures. Em Sobral, na saída para a Serra Grande, se erige um prédio duns 15 andares construído num terreno que antes pertencia à COELCE, quer dizer nosso. O prédio foi construído em tempo record, e não é sem razão, afinal a a privada “anel” recolhe as contas de energia elétrica de cerca de 50 mil residências do município de Sobral, mensalmente, o que representa R$1.000.000,00 se calculados por baixo usando a tarifa mínima como se todos pagassem apenas R$20,00. A privada “enel” enfia no bolso, mensalmente, esta fortuna da qual retira uma pequena parte para pagar uma pequena turma de funcionários próprios e contratar uma privada para dar manutenção ao sistema elétrico da cidade o que ainda faz muito mal porque já tivemos vários apagões recentemente, afinal em vez de investir na produção de energia elétrica solar ela gasta o que recebe para criar um investimento próprio no ramo imobiliário como o prédio de 15 andares que é visível em Sobral.
A Matemática é simples, subtraímos os parasitas com seus lucros fáceis, reduzimos os impostos para todos nós na Sociedade com a parcela que ficaria no bolso dos parasitas. Mas eles tentam enganar com falácias do tipo de que a empresa privada é mais efetiva o que é uma mentira bem fácil de ser descoberta, visite qualquer agência dum banco privado, escolha um qualquer, e confirme as filas imensas nos terminais de atendimento eletrônico. Mas observe que você está analisando duas privadas, o banco privado e por trás dele a privada de telecomunicações que agora não vende apenas o sinal telefônico por via do qual vem a Internet em que se move o sistema bancário. A privada de telecomunicações também distribui o lixo da propaganda, concorre consigo mesma, porque ela também vende canais de televisão, por exemplo aqueles que nos aborrecem nas filas dos caixas dos supermercados quando também estão concorrendo com o sinal que demora ou algumas vezes caí nos terminais dos caixas dos supermercados. Então demoramos para ser atendidos nos bancos, nos supermercados ou em casa quando vamos procurar laser ou informação na Internet quando mais uma vez somos aborrecidos por uma propaganda que não solicitamos porque também somos forçados a acessar a Internet por intermédio de privadas. As privadas são uma doença ou malestar de insalubridade na Sociedade!
Eu nem vou ser muito exigente querendo que acabemos com as chamadas empresas privadas, que para mim seria o ideal, mas quero apenas que separemos o joio do trigo. Que retomemos as comunicações como empresa pública, esta sim, servindo a todos como um estrutura pública de comunicações, inclusive servindo às privadas como clientes, em pé de igualdade com o cidadão, mas em canal separado onde poderia circular este lixo que eles chamam de propaganda ou algumas vezes de marketing. De imediato teríamos um melhor atendimento nos terminais bancários que não estariam concorrendo, como agora, com imenso fluxo que corre todo junto num único canal. Seriamos as Universidades, o Ensino, melhor atendido numa rede educacional onde não haveria propaganda e nem pornografia ou outras lixos típicos do comércio de telecomunicações. Os banco poderiam estar dentro duma rede financeira, controlada pela empresa pública de comunicações, com muito maior segurança nas transações. O comércio ficaria com uma rede comercial, também vendida pela empresa pública que seria o hub de intercomunicação entre todas as redes. Num passe de mágica teríamos uma Internet melhor para todas, até mesmo para as empresas privadas.
O privatismo, que carrega consigo a falácia do Estado Mínimo, somente nos trás prejuízos.